Introdução ao teste de caixa preta

As técnicas de teste de caixa preta são um método que envolve a estrutura interna, o design ou a implementação do item a ser testado. Os testes que estão sendo realizados podem ser funcionais ou não funcionais. Isso é conhecido como teste de caixa preta, pois a pessoa que testa o sistema não está ciente da estrutura interna do código. O testador não sabe nada sobre detalhes de implementação e sobre os caminhos internos. O teste é realizado inteiramente com base nos requisitos e especificações de software recebidos pelo testador. O foco principal deste teste é a entrada e saída que são fornecidas ao sistema.

Técnicas de teste de caixa preta

Os casos de teste projetados para testar um sistema desempenham um papel importante no teste. A maneira como eles são criados e os cenários que eles cobrem devem ser levados em consideração. Os testadores podem criar um documento de especificação de requisitos usando as técnicas abaixo:

  1. Particionamento equivalente
  2. Análise do valor limite
  3. Teste da tabela de decisão
  4. Teste de transição de estado
  5. Adivinhação de erro
  6. Métodos de teste baseados em gráficos
  7. Teste de comparação
  8. Técnica de Caso de Uso

A seguir estão as técnicas explicadas abaixo:

1. Teste de Equivalência

  • Esta técnica divide os valores de entrada que são fornecidos ao software em diferentes grupos ou classes. Isso é feito com base no resultado que virá como resultado. Essa técnica também é conhecida como Particionamento de Classes de Equivalência. Ao fazer isso, economizamos o esforço de fornecer informações diferentes. Em vez disso, atribuímos um valor ao grupo ou classe para testar o resultado desse grupo ou classe. Isso ajuda a melhorar a cobertura do teste e, por sua vez, reduzir o retrabalho. O tempo também é economizado, pois nenhuma entrada separada deve ser fornecida. A entrada para cada classe é suficiente.
  • Vamos dar um exemplo de notas que os alunos obtêm. Se um aluno tiver uma pontuação acima de 75%, ele / ela conseguiu a Primeira classe com Distinção. Da mesma forma, se a pontuação estiver entre 60% e 75%, ele / ela conseguiu a Primeira Classe. Se a pontuação estiver entre 50% e 60%, então Segunda Classe. Se a pontuação estiver entre 40% e 50%, então passe na classe, caso contrário, falhará. Aqui haverá quatro classes. Esses casos de teste são formados e é garantido que todas as possibilidades sejam cobertas. Portanto, o teste com quaisquer valores neste conjunto é suficiente.

2. Análise do valor limite

  • Aqui, o foco está nos valores que estão presentes nos limites. Isso ocorre porque geralmente existem muitos problemas encontrados quando se trata de testar valores que se concentram nos limites. O limite se concentra nos valores próximos ao limite em que o comportamento do sistema muda. Na análise do valor limite, as duas entradas válidas e inválidas devem ser testadas.
  • Por exemplo, se queremos testar valores que variam de 1 a 100, devemos verificar se o programa funciona para valores como 1-1, 1 + 1, 1, 100-1, 100 + 1, etc. Isso ajuda a economizando tempo novamente, pois só podemos verificar valores como 0, 1, 2, 99, 100 e 101.

3. Teste da Tabela de Decisão

Sempre que houver condições lógicas ou etapas de tomada de decisão, essa técnica será usada. Pode ser como se uma condição específica não for satisfeita, então a Ação A deve ser executada, caso contrário, a Ação B deve ser executada. O testador precisa identificar as entradas e ações que devem ser executadas com base nas condições. Uma tabela de decisão é criada com base nelas. Considere um exemplo em que um número ímpar de veículos é permitido apenas na segunda, quarta, sexta e domingo, enquanto o número par de veículos é permitido na terça, quinta e sábado. Nesse caso, existem duas condições e duas ações. Condição 1 sendo veículos ímpares e Condição 2 sendo veículos pares. As ações são os dias em que esses veículos podem estar nas estradas. O número total de casos de teste, nesse caso, pode ser quatro e, portanto, a tabela de decisão pode ser derivada de acordo.

4. Teste de transição de estado

Nesta técnica, o caso de teste tenta testar o sistema em diferentes estados. Este estado pode mudar dependendo de diferentes condições ou eventos. Quando um evento específico ocorre, esses cenários podem ser testados.

5. Adivinhação de Erros

Essa técnica é baseada principalmente na experiência. Uma vez que o testador tenha experiência trabalhando em qualquer aplicativo, seu comportamento e funcionalidades são conhecidos por ele. Esta é uma maneira pela qual muitos problemas podem ser descobertos. Ao usar essa experiência, é fácil para os testadores adivinhar onde a maioria dos desenvolvedores está propensa a cometer erros. Eles podem manipular valores nulos, aceitar o botão enviar sem nenhum valor, fazer upload de um arquivo sem anexo, fazer upload de um arquivo com menos ou mais do que o tamanho limite especificado, etc.

6. Teste baseado em gráficos

Cada aplicativo é criado usando alguns objetos. Todos os objetos usados ​​são anotados e um gráfico é preparado. Nesse gráfico, o relacionamento de cada objeto é identificado e os casos de teste são gravados de acordo.

7. Teste de Comparação

Nesta técnica, versões diferentes do mesmo software são usadas e comparadas para testar todo o sistema. O comportamento é observado e comparado para todas as versões e quaisquer desvios são observados.

8. Técnica de Caso de Uso

Essa técnica é usada para identificar todos os casos de teste em uso, conforme o sistema. Todos os cenários são observados, o que ajuda a entender a funcionalidade completa de cada função de maneira completa. Os casos de teste devem ter casos que abranjam todos os cenários do começo ao fim, conforme o uso do sistema.

Conclusão

O teste da caixa preta não entra nos detalhes da codificação. Ele se concentra principalmente em testar e validar o comportamento e a funcionalidade do software. Não há necessidade de formação técnica e os testes podem ser iniciados assim que o desenvolvimento do projeto for concluído. Testadores e desenvolvedores podem trabalhar em silos. É mais eficaz para aplicativos grandes, onde a funcionalidade importa mais que o código. Também ajuda na identificação de defeitos e problemas no estágio inicial do teste. Após o teste, é possível verificar se os problemas ainda persistem e o sistema é verificado novamente.

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